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36 Conceitos e Sacadas de SEO

Este artigo é para o leitor vidrado em SEO. Trata-se de uma pesquisa que realizei tempos atrás e não publiquei na época. O material ainda é bastante relevante e pode gerar vários insights sobre otimização de sites.

O artigo está em forma de anotações e serve como material de referência.

CONCEITOS DE SEO

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O termo SEO (pronuncia-se “éss-i-ou”) significa, no Brasil, Otimização para Mecanismos de Busca. Significa também a indústria de consultoria que realiza otimização de sites por encomenda. SEO é o conjunto de estratégias com o objetivo de melhorar o posicionamento de um site nas páginas de resultados orgânicos nos sites de busca.

SERPs

É uma sigla complicada para uma coisa óbvia. Significa “Search Engine Results Pages” que nada mais é do que “Páginas de Resultados do Mecanismo de pesquisa”. Quando você realiza uma pesquisa no Google, por exemplo, o conjunto de resultados que aparecem são as SERPs.

Resultados Orgânicos e Links Patrocinados

Quando fazemos uma pesquisa em um motor de busca, como o Google, dois tipos de resultados aparecem: os resultados orgânicos e os links patrocinados. Os orgânicos são os resultados normais, isto é, se determinado resultado não for link patrocinado, então é resultado orgânico. Os links patrocinados são aqueles que aparecem no topo dos resultados porque o anunciante pagou para isso. São chamados também de PPC (Pay Per Click, ou pague por clique).

SEO White Hat

São as “técnicas do bem” de SEO aprovadas pelos mecanismos de busca como, por exemplo, escrever conteúdo relevante, estruturar bem o artigo, fazer com que links apontem para seu post (link building), etc.

SEO Black Hat

São as “técnicas do mal” de SEO, mal vistas e penalizadas pelos mecanismos de busca. Por exemplo, escrever uma palavra-chave mil vezes no texto, colocar o texto da cor do fundo, conteúdo duplicado, etc.

Fatores on-page

Aspectos que o próprio dono do site pode alterar, aplicando técnicas de SEO nos códigos das páginas. Por exemplo, títulos das páginas, cabeçalhos, conteúdo.

Fatores off-page

Aspectos externos relevantes para a otimização do site, mas que dependem de ações alheias ou variáveis independentes. Por exemplo, links externos e a idade do domínio.

Palavras-chave

São os termos que digitamos nos mecanismos de busca quando queremos pesquisar algo.

Densidade de palavra-chave

Razão entre a quantidade de vezes que uma palavra-chave aparece no texto e o total de palavras do texto.

Atributo “ALT”

Frase embutida no código HTML de uma imagem e que a descreve. “ALT” vem de “alternativo”. Antigamente a frase aparecia alternativamente no lugar da imagem, quando esta não carregava.

Tráfego qualificado

Visitantes que chegam ao nosso site ou blog e realizam o que desejamos (fazer um compra, assinar uma lista, clicar em um anúncio, etc).

Volume de pesquisa

Quantidade total de resultados de uma pesquisa realizada no mecanismo de busca.

Meta-tags

Termos embutidos no código da página, invisível ao ser humano, como informações sobre a página para os motores de busca. São título, descrição e palavras-chave.

SEO on pageHeadings

São títulos e subtítulos de um texto. Usam-se as tags H1, H2, H3, etc, para configurá-los.

Motor de busca

É o sistema que engloba programas que percorrem a web (spider, Web crawler ou bot), indexam as páginas (indexação ou mapeamento) e buscam nos resultados indexados (busca).

Algoritmo

Seqüência de instruções que o motor de busca executa para aplicar os critérios de rankeamento sobre as páginas indexadas.

Pagerank

Valor de classificação, específico do motor de busca Google, que representa a importância de uma página da Web baseado na malha e na relevância dos links que entram e saem dessa página.

Robots.txt

Arquivo TXT que fica na raiz do domínio com informação sobre como os motores de buscam devem indexar ou deixar de indexar certas páginas de um site.

Sitemap

Arquivo HTML ou XML que contém a lista de todos as páginas (URLs) de um site.

Link Building

Técnica de otimização SEO que visa construir links externos para um determinado site na intenção de elevar o Pagerank.

Linkagem interna

Links que apontam para as páginas localizadas dentro de um mesmo site, aumentando a relevância e a autoridade do site.

Texto âncora

São as palavras e termos que mostram qual parte de um determinado texto de uma página contém um link para outra página (Anchor Text).

Local Search

É uma forma que os mecanismos de buscas utilizam para exibir resultados de busca através da localização sugerida ou pela localização do usuário que pesquisa. Por exemplo, se você pesquisar por “imobiliária”, o Google irá usará a busca local para exibir sites de imobiliárias próximas a você.

Usabilidade

Prática de composição de site para que este se mostre fácil de usar para o usuário, para que ele entenda logo que adentra, sabendo do que se trata o site, e que ele consiga navegar exatamente para onde ele precisa ou deseja ir.

Landing Pages

É a primeira página que o usuário visita no seu site, ou seja, é a página na qual ele “cai” (por isso, landing page). Não confundir com página de captura.

REFERÊNCIAS

OS PRIMEIRO PASSOS NO SEO

23/03/2011Ique Muniz, Leandro Riolino e Fábio Ricotta no podcast Os Primeiros Passos no SEO. É importante primeiro você mapear a situação do seu site. Por onde começar é uma grande dúvida. Necessário é um checklist para o trabalho de SEO.

SEO Off pagw

1) Indexação: primeiro certificar-se de que as páginas estão indexadas no Google para depois verificar se há algum canônico perdido, páginas bloqueadas pelo meta-robot, banimento do site, etc;

2) On-page: i) os títulos tem grande relevância. Deve-se verificar as categorias, os títulos das páginas e manter um padrão de nomenclatura para elas. Verificar se os títulos são muito curtos ou muito longos e se possuem a palavra-chave. O Google Webmaster Tools aponta problemas nesse sentido (título curtos ou largos, títulos duplicados, etc). Quanto à descrição, elas devem ser únicas. Verifique suas descrições. Lembrando que descrição não é fator de ranquamento. No entanto funciona como um chamariz nos resultados de busca do Google. Pense sempre em inserir um “call-to-action” (convite à ação) em cada descrição para incentivar o clique do usuário.

ii) As URLs são o próximo desafio no SEO on-page. Primeiramente, como é a URL? É canônica? Várias URLs podem apontar para o mesmo conteúdo, fazendo o Google interpretar como sendo conteúdo duplicado. Verificar se as URLs contém a palavra-chave. Elas também devem ser amigáveis aos olhos humanos e dar dicas do que se trata o conteúdo que apontam. Evitar, quando possível, números e parâmetros nas URLs. Experimente a ferramenta de URLs canônicas da MestreSEO para verificar problemas em suas URLs. O impacto é grande.

iii) Conteúdo único. Não copiar conteúdo. O Google acirrou a caça a conteúdos duplicados, que são considerados Black Hat, e “pune” os sites com o rebaixamento no índice do buscador. Conteúdo duplicado torna ruim a experiência do usuário.

iv) robots.txt. Ver se há erros na configuração do robots. Primeiro certificar-se de que existe o robots. Depois verificar que páginas e diretórios estão sendo bloqueado pelos comandos do robots e se há necessidade de estarem com esse bloqueio. Um ponto polêmico é o bloqueio das páginas da busca do próprio site (gera conteúdo duplicado em relação às categorias ou apenas traz tráfego?).

v) Links Internos: observar a arquitetura interna dos links (profundidade a partir da home, que deve ser rasa, e se todas as páginas estão linkadas. Não deixar páginas avulsas). Trazer as páginas com produtos-chave (com bons preços ou com muitas vendas) para o nível da home ou para o nível das categorias, isso confere um link juice muito forte a essas páginas, elevando-as mais alto no índice do Google e aumentando as vendas.

3) Links Externos. Verifique também se a página recebe links externos e se esses são de qualidade. Para verificar esses links externos, indicam-se as ferramentas Google Webmaster Tools (grátis), Open Site Explorer (paga) e Majestic SEO (paga). É bom ver também os links externos para sites e blogs da concorrência para você obter mais compreensão sobre o segmento em que você atua. Cuidado para grandes quantidades de links externos que se originam de uma única página ou de um único domínio, pois o Google pode considerar como sendo manipulação Black Hat. Diversifique a origem dos links.

4) Sitemap.XML. Artigo indicado: Entenda o que é Sitemap e para que Serve. Atenção à ordem de execução das tarefas: primeiro torne as URLs amigáveis, depois encaminhe o sitemap. Os motores de busca “não gostam” de sitemap que contém URLs 404, 301, 302. É sua obrigação conhecer suas URLs e garantir que retornem código 200 e que apontem para bom conteúdo, caso contrário seu site é rebaixado no índice. Nesse aspecto os geradores automáticos de sitemap podem ser um ponto negativo, já que montam seu sitemap, incluindo tudo quanto é URL ruim e URLs que fornecem conteúdo duplicado (formas não-canônicas). O Google já afirmou que toma decisões sobre conteúdo duplicado pelos sitemaps! Os palestrantes afirmaram que sitemaps segmentados (sitemaps para cada diretório) melhoram a indexação. O porquê de melhorar ainda não se sabe.

TENDÊNCIAS EM SEO NO ANO DE 2011

17/05/2011 – Fábio Ricotta em Tendências em SEO no Ano de 2011. No evento OlhoSEO 2001, Ricotta elenca itens fundamentais do trabalho com SEO, com foco em empresas. Após um breve resumo sobre a evolução do algoritmo do Google, que finda com o Panda Update, resta que a afirmação mais importante é que o mandamento do Google sempre foi a qualidade na experiência do usuário. O palestrante, então, expõe o que já se faz hoje e as tendências futuras para:

SEO on page

1) SEO para leigos. Hoje: i) escrever títulos únicos que usem as palavras chaves, ii) URLs otimizadas, iii) headings hierárquicos, iv) linkagem interna com textos âncoras apropriados. Tendências: i) melhorar o tempo de carregamento do site, ii) mapear a arquitetura interna dos links.

2) Link Building. Hoje: i) PDFs, infográficos, podcasts, artigos de blogs e outros estimulam a obtenção de links; Ricotta os denomina “ativos linkáveis”; ii) cadastro do seu site em diretórios relevantes, como o Dmoz e o Yahoo!Directory; iii) submissão de artigos; iv) wikis; v) escrever guest posts de qualidade em troca de links. Tendências: i) podcasts, videocasts e webinars proporcionam mais intimidade e criam uma imagem de perito, atraindo links para esse tipo de conteúdo. ii) no mundo real, faça networking (apresente-se aos experts, troque cartões…).

3) SEO para pequenas empresas. Hoje: i) utilizar o Google Places para aparecer melhor nos resultados locais do Google, ii) utilizar o endereço da empresa e o telefone canonizados para verificação e centralização pelo Google, iii) o Google dá cada vez mais importância a fotos e vídeos, iv) implemente microformats (pequenas marcações no HTML com informações sobre a empresa), como vCard, em suas páginas. v) as citações, menções ao um estabelecimentos, são como os links do rankeamento convencional e são consideradas a principal métrica para o posicionamento nos resultados locais. vi) cadastrar sua empresa em diretórios locais, as páginas amarelas da Internet, influenciam positivamente no algoritmo de rankeamento. Tendências: i) crie campanhas de cupons e distribua-os em diretórios de cupons; ii) inserir sua empresa nas compras coletivas (Groupon “like”) trazem benefícios pela recorrência na prestação do serviço e pela divulgação da marca.

4) Conteúdo. Hoje: i) forneça um FAQ; ii) criar blogs para divulgar produtos é cada vez mais frequente; iii) imagens significativas e de qualidade são excelentes; iv) inserir guias de compras aumentam o conteúdo de qualidade; v) enviar conteúdo interessante através de newsletter melhora a experiência do cliente. Tendências: i) juntar ao texto podcasts e vídeos para intensificar a intimidade com o leitor e satisfazer sua necessidade de gastar cada vez menos tempo consumindo conteúdo textual; ii) otimizar o processo de criação de conteúdo, por exemplo, terceirizando-a.

5) Palavras-chave e Tráfego no Google Analytics. Hoje: i) Analisar as visitas no relatório do Google Analytics; ii) ficar atento às palavras-chave de entrada mostrada no relatório para saber quais delas estão sendo dominadas ou esquecidas, além de trazer novas idéias para criação de conteúdo; iii) trabalhar para aumentar os sites que nos referenciam e fazer parcerias com aqueles que nos trazem muito tráfego; iv) buscar otimizar o tempo de carregamento das páginas; v) verificar a visibilidade trazida pelo trabalho com SEO, através da contagem de páginas que trazem pelo menos uma visita oriunda de buscadores. Tendências: i) análise de conversão – o importante não é só trazer visitas, mas convertê-las a fazer o que desejamos. Indica-se aqui o funil de conversão para sanar problemas e erros no processo de conversão; ii) criar conteúdo em resposta a perguntas que os usuários fazem na pesquisa do buscador. Essas perguntas aparecem como termos de entrada no Google Analytics.

6) Métricas. Hoje: i) as visitas são uma métrica básica e mostram a evolução de seu site ou blog ao longo do tempo; ii) a quantidade de links é outra métrica importante que pode ser obtida através do Google Webmasters Tools; iii) o relatório de rankings é exigência de clientes; iv) Likes e retweets devem ser medidos, pois influenciam o ranking. Tendências: i) analisar fontes de tráfego e termos que trazem melhor taxa de conversão; ii) os clientes desejam, além de boa conversão, direcionar-se ao TOP 3 e destacar sua marca.

links

7) Social. Hoje: i) colocar botão de retweet no blog ou site é cada vez mais importante, já que os tweets influenciam no rankeamento do blog ou site; ii) os botões Like e Share quando clicados, inserem seu link no mural do usuário no Facebook, influenciando novamente o rankeamento; iii) o botão Buzz provavelmente influencia o rankeamento, já que se trata de um sistema de recomendação do próprio Google. Tendências: i) o botão Plus One, do Google, certamente será incluído como fator de rankamento; ii) o Google agora quer saber sobre a influência e autoridade de usuários em determinados nichos. Por isso, falar do que se realmente entende é uma ótima jogada.

OUTRAS REFERÊNCIAS

WikipediaOtimização para motores de busca e

03/09/2007 – Fábio Ricotta em O Que é Seo? 

2 comentários em “36 Conceitos e Sacadas de SEO”

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